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Tá na Hora 03/09/2020 00:16

Presidente da John Deere incentiva produtores da Zona Sul

Palestra ocorreu durante Tá na Hora especial dos 147 anos da ACP

Por: Administrador

 

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Uma mensagem de ânimo, incentivo e otimismo para os produtores da Região Sul foi a escolha deixada pelo presidente da John Deere Brasil, Paulo Renato Herrmann, durante LIVE de comemoração aos 147 anos da Associação Comercial de Pelotas (ACP), realizada nesta quarta-feira (2).

Com a apresentação e mediação do presidente Mauro Bom, a palestra foi realizada durante a Tá na Hora On-line, tradicional reunião-almoço da entidade, que vem sendo realizada virtualmente. Natural de São Lourenço do Sul, Paulo Herrmann é formado em engenharia agrícola na UFPel e tem mais de 40 anos de carreira dedicados ao agronegócio.

Tópicos como a segurança alimentar, a demanda mundial por alimentos e o histórico do agronegócio no Brasil foram abordados durante a reunião. Segundo Herrmann, o Brasil é o país mais importante em produção de alimentos atualmente, encerrando mais um ano em crescimento, tem um futuro brilhante pela frente no agro, e isso deve-se à criação da Embrapa, em 1972. “A Embrapa nos ensinou como transformar um solo pobre, arenoso, com alto teor de alumínio, transformou o cerrado brasileiro e mudou a geografia da produção agrícola, ao trazer o conhecimento cientifico”, afirmou.

Entre os desafios para o futuro, o presidente de uma das companhias industriais mais antigas do mundo, acredita que estão os investimentos em rastreabilidade, tanto dos grãos quanto da carne, para saber em que condições foi produzido aquele alimento, uma das tendências em alimentação.  Sobre as oportunidades para a Zona Sul, Paulo Herrman acredita na exportação e na produção de proteína animal. “O sonho de outros estados é ter um porto e nós temos um super porto em Rio Grande, sendo pouco utilizado, um portão de saída de toda a comida produzida, em um raio de menos de 200km. Essa é uma das maiores vantagens competitivas da região”, pontuou. Para isso é preciso reativar frigoríficos, redes de produtores, atrair empresas e reconverter grande parcela dos produtores rurais, que hoje trabalham em atividades de baixa lucratividade, para o setor.

Investimento no Brasil

Nos últimos 15 anos, a John Deere investiu mais de 3 bilhões de dólares, entre produtos e fábricas, no Brasil. Uma conquista, segundo Paulo, que transformou o país no segundo mercado mais importante da empresa no mundo. Em 20 anos o país saiu do quinto lugar para líder de mercado em todos os produtos que fabrica.

Uma das frentes atuais e voluntárias da John Deere é o engajamento e a preocupação na difusão da informação da integração lavoura-pecuária- floresta (ILPF), uma estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área, buscando otimizar o uso da terra, elevando os patamares de produtividade, diversificando a produção e gerando produtos de qualidade, com sustentabilidade, manutenção da biodiversidade e uma maior eficiência de utilização de recursos naturais. O compromisso da empresa com a rede de fomento do ILPF é investir em qualificação e promover a divulgação, valorizando e certificando os produtores que utilizam o formato. Hoje no país, cerca de 15 milhões de hectares já utilizam o sistema. A meta da empresa para 2030 é integrar cerca de 30 milhões de hectares.

Para os produtores, Paulo Herrmann deixou uma mensagem de valorização. “Nós somos muito bons no agro, os melhores, damos aula no agronegócio, na sustentabilidade e na segurança alimentar. O brasileiro precisa parar de achar que os outros são melhores e valorizar o Brasil. Precisamos de mais determinação, união, agrupar forças e energia”, reforçou, lembrando que um agro forte acaba alavancando também as indústrias e o comércio, que passa a contar com um poder de compra maior dos consumidores.

 

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