Tá na Hora Edição Persona: quem são e o que pensam os gaúchos

Depois de Lajeado e Caxias do Sul, foi a vez da zona sul do Estado conhecer o estudo “Persona – quem são e o que pensam os gaúchos?”. Mais de 250 pessoas, em dois eventos – Pelotas e Rio Grande –, acompanharam a apresentação da pesquisa nessa terça-feira (22). Em Pelotas, o encontro foi realizado juntamente com a Aliança Pelotas, no Tourist Parque Hotel. 

O CEO de Mídias, Claudio Toigo Filho, e o diretor-executivo de Marketing do Grupo RBS, Marcelo Leite, falaram sobre a transformação da empresa e detalhes do Persona com recortes específicos para a região. – Tomamos esta iniciativa de dividir dados como estes do Persona em nome não só do nosso negócio, mas da atividade econômica do Rio Grande do Sul. A RBS trabalha para ser referência em gaúchos e em comunicação. E enxergamos nesses pontos oportunidades de avançar – destacou Toigo. 

Marcelo Leite explicou o estudo Persona e trouxe dados segmentados aos interesses de Pelotas e Rio Grande. – Entendemos que o consumidor gaúcho está mudando constantemente e percebemos que era o momento certo de fazer uma pesquisa estruturada sobre ele, refletindo nosso propósito. E, aqui no Sul do Estado, identificamos fatores que chamaram a atenção, entre eles o maior índice de empreendedorismo da região e o vínculo ainda mais forte com marcas locais – disse Leite. 

Entre agosto e setembro de 2017, a RBS e a Consumoteca uniram forças e mergulharam no universo dos gaúchos para entender o comportamento, os valores, a expectativa de futuro e os hábitos de consumo de quem vive no Rio Grande do Sul, dando origem ao estudo. Um dos mais completos levantamentos já realizados sobre a identidade rio-grandense descobriu que existem cinco tipos de perfis entre a população, agrupados conforme a identificação de cada um com a cultura regional: “Gaúcho fiel (35%)”, “Gaúcho raiz (14%)”, “Gaúcho não praticante (24%)”, “Gaúcho exportação (14%)” e “Gaúcho desapegado (13%)”. Desses, 73% valorizam as tradições, ainda que apenas 49% participe. Ao contrário do senso-comum, a pesquisa revelou que os perfis extremos não são diferenciados pela idade, mas sim por fatores como escolaridade, estrutura familiar e renda. 

O levantamento foi elaborado a partir de 1,8 mil entrevistas com pessoas de diferentes regiões do Estado. Além disso, 28 pessoas de diferentes cidades, faixas etárias e profissões contribuíram para a pesquisa concedendo entrevistas mais aprofundadas sobre as descobertas. O estudo contou, ainda, com a participação de seis especialistas em cultura e comportamento.

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